Meu primeiro grande desafio foi descobrir a minha essência e missão. Em seguida, como transformar esta descoberta em realidade, onde, quando, para quem, com quem?
O primeiro grande triunfo foi tomar consciência do que a Alexandra Solnado compartilha em seu Livro de Luz:
A missão é todos os dias.
O que é que isso quer dizer?
A busca começa dentro de ti.
A tentares conhecer-te.
A tentares modificar essa energia.
A tentares subir.
Se te comprometeres com essa tua busca pessoal, mais cedo ou mais tarde encontrarás a tua essência.
E esta ganhará força, autoestima, confiança, e irá direcionar-te para o que ficou combinado vir fazer à terra.
Começarás devagar, olhando cada pessoa nos olhos, olhando-te a ti próprio nos olhos, a dar carinho e afeto a cada pessoa que se cruzar no teu caminho.
E nesse processo de se encontrar e de dar amor – a si e aos outros –, um dia, sem que possas prever, estarás no centro da tua missão.
Na última segunda-feira (15/05), completei dois meses de jornada. Compartilho e celebro meus principais triunfos e desafios até aqui:
TRIUNFOS
- Conheci 38 cidades em 2 países;
- Visitei 15 escolas, 03 universidades e 01 espaço de permacultura;
- Aprendi muito com as crianças e me inspirei nos adultos que facilitam este aprendizado;
- Reencontrei amigos preciosos que me abrigaram;
- Tive a oportunidade de compartilhar o projeto no Catraca Livre e no Nômades Digitais;
- Fui convidada para palestrar em um Congresso Online sobre Educação Transformadora;
- Já tive mais de 4100 visitantes voando comigo no blog;
- Recebi ofertas de hospedagem de brasileiros espalhados pelos cinco continentes e dezenas de mensagens de pessoas, que eu nem conheço, me agradecendo por inspirá-las;
- Ganhei muitas caronas (sem pedir);
- Fiz incontáveis novas conexões e grandes amizades para a vida;
- Vivi a cultura brasileira na Europa e experimentei novas culturas;
- Mantive a conexão com a família e os amigos;
- Fui aceita como voluntária na European Ecovillage Conference 2017 e no Dutch Ecovillage Design Education.
DESAFIOS
- Deslocar-me em regiões fora do centro turístico (pouca oferta de opções e horários, tarifas altas e falta de informação);
- Conciliar as visitas agendadas com as dificuldades de deslocamento;
- Manter o orçamento de 20 euros por dia nas grandes cidades;
- Descobrir os procedimentos de cada região para resolver questões burocráticas da viagem (este desafio me rendeu algumas lágrimas tímidas pelo desencontro das informações e despreparo para tratar assuntos que fogem do padrão);
- Trilhar novos caminhos e desapegar de rotas traçadas e passagens compradas;
- Aprender a lidar com pessoas que não vibram na mesma energia;
- Desenvolver a paciência e equilíbrio;
- Acreditar que as necessidades de mudanças não surgem por acaso, mas sim para testar o seu poder de conexão com a fluidez do universo.
Nota: A Rota Vicentina, Dinamarca, Bélgica e Holanda ficarão para outro período de 90 dias dentro do espaço Schengen. Da Inglaterra, vou direto para a Suécia. Fluxo que segue. 😉
Encerro esta celebração com o depoimento do escritor Rubem Alves no documentário Eu Maior.
“Uma vez um aluno me pediu uma entrevista, chegou na minha casa e me fez essa pergunta: ‘Como é que o senhor se preparou, como é que o senhor planejou a sua vida para chegar aonde chegou?’ Eu percebi logo que ele me admirava, que queria o mapa do caminho e eu disse a ele: ‘Eu cheguei aonde cheguei porque tudo o que planejei deu errado. Então eu sou escritor por acidente. Já fui outras coisas, já fui professor de filosofia, já fui teólogo, já fui pastor. Agora eu sou um velho.”
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